Depois de polemizar e ser muito criticada pela música “Friday”, a cantora Rebecca Black pediu a retirada do clipe do YouTube na última sexta-feira. No lugar do vídeo foi colocada a mensagem "Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais de Rebecca Black", seguido de pedido de desculpas.
Segundo o The Huffington Post, a gravadora Ark Music Factory, destinada a "novos talentos musicais", teria passado a cobrar US$ 2,99 pelo clique, por meio do serviço YouTube Rental. A cantora e a mãe começaram, então, a reivindicar os direitos autorais da música, ao ponto de pedirem a remoção do web-hit depois de uma briga judicial com a produtora.
O YouTube fez uma declaração ao siteTechCrunch sobre o assunto: "O YouTube leva a violação de direitos autorais muito a sério. Quando recebemos uma queixa, alegando infração e violação de direitos autorais, seja de pessoa ou de empresa, removeremos o material”.
Rebecca gravou o vídeo, em que aparece comemorando o fim de semana com amigos, com apenas US$ 4 mil que ganhou da mãe. “Friday” rendeu a ela cerca de 160 milhões de visualizações, chegando a superar os clipes de "Born This Way", de Lady Gaga, e "Pray", de Justin Bieber, além de render a participação no clipe de Katy Perry, "Last Friday Night (T.G.I.F.)", e um episódio especial no seriado musical "Glee".
Apesar de receber mais de 3 milhões de feedback negativos, o hit estaria rendendo em torno de US$ 27 mil por semana com vendas do iTunes e YouTube. Ainda em fevereiro a polêmica chegou ao ponto de Black receber ameaças de morte através de telefonemas e e-mails, ainda investigados pela Polícia Departamento de Anaheim.
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