-Alice, preciso que vá até a casa de um arquiteto, amigo meu. - pediu o chefe de Alice, Túlio.
-Porquê?
-Minha mulher, Ritinha, saiu de casa e quero renovar a própria.
-Sua casa?
-Não, a Rita, mas como não dá vai a casa mesmo... Então, pode ir?
-Tá Túlio, mas vai ser a última vez...
-Obrigadinha Alicezinha! Amiga da minha irmã só podia ser boa pessoa... - falou Túlio, que se aproveitava da bondade de Alice, a melhor amiga de sua irmã, Shanaína, que estava em Paris.
Alice pegou a van e foi a casa do arquiteto, chamado Pablo.
-Você aqui!?
-Oi... - "O arquiteto é aquele cara que me ajudou na rua... Que bom! Ou será que não?..." pensa Alice.
-Qual é a graça da bela moça?
-Eu?... - envergonha-se Alice.
-Sim.
-Alice, repórter do "Jornal de Notícias". Seu amigo Túlio me pediu pra vir. - "Homens... sempre tentando se mostrarem superiores..."
-Sou Pablo, prazer.
Pablo a convida para sair até a lanchonete, e nela...
-Bem emocionante a vida de jornalista...
-É mesmo.
-E...
-O que?
-Sua boca, está suja...
-Oh!
Pablo limpa a boca de Alice e seus rostos novamente se aproximam, e eles se beijam.
"Encontrei o homem da minha vida... E ele beija bem!" pensou Alice.
Enquanto isso, a campainha da casa de Estér toca e sua doméstica, Maria da Ajuda, vai atender.
-Dona Estér, uma rapriga quer falar com a senhora - disse a secretária do lar.
-Olá sogrinha!...
-Filha da pu... - Estér da uma pregada na cara de Laura.
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